Tenho tido
sido.
todas as manhãs o que falta, aparece.
é a palavra na preguiça do dia.
é voltar a tona o quase,
o quase estilhaçado pelo simples,
o meu genitor
meu ar.
roer a unha é encarar a morte,
mas sou o ventre do que a vida tem m'escondido.
domingo, 8 de março de 2009
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Um comentário:
Voce não é só o ventre, mas a fresta de luz, a semente e a terra em que se semeia o verso. É voz da poesia que re-nasce numa melodia tranquila, numa profundidade que casa com a agudeza dos seus versos. E o seu quase fica lindo. Tão belo quanto o alvorecer de suas estrofes que andaram madrugando. Voltou com tudo, Gui! Muito bom isso! Beijón!
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