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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pardo.

Eram as cores impressas no chão
- Algum papel picado -

Escorriam até o ralo,
Enquanto a água morna que em breve
vaporiza

Eram cores impressas no chão
- dos que choram -

O canto fácil do pássaro
que entoa
quando as cores
entre poeiras, esquinas e eu
- imóvel -
parto por desconhecê-lo, amor.

E te espero, com a boca entreaberta,
dizendo o incomunicável
descrevendo as cores que cabem;
no que me é nuvem.

2 comentários:

Renato Ziggy disse...

Vai ver nem todas as cores que escorriam pelo ralo eram suas, nobre poeta, mas o fato é que sua cor também estava lá pra enfeitar os versos. São tantas as simultaneidades que se anulam quando intensamente amamos... e como eu tô querendo amar assim, com essa cor que ofusca algumas outras. Abração!

Lucas dos Anjos disse...

Bonito o seu texto.

Abraços

Lucas