No meio do shopping center uma senhora procurava por uma loja que trabalhasse com impressão de fotografias em formato digital. Ela estava sozinha. Usava um vestido vermelho e uma manta branca. Não entendia nada de fotografia digital. Do lado de fora do shopping center um carro muito luxuoso a esperava, o carro é do filho, o orgulho da mamãe. Entrando na loja, pelo simples desprazer da idade, ela revelava a história de cada foto para o atendente. Apesar do péssimo humor de segunda-feira, ele ouviu cada história muito atentamente. Até um momento em que ela conta de uma garota que o filho conheceu na praia, e, mostrando a foto, disse que a menina parecia muito infeliz. O funcionário perguntou discretamente o motivo que levou a senhora a pensar aquilo. Ela lhe disse que nunca uma garota resistira aos encantos do filho.
Depercebidamente, ele enxuga os olhos com o dedo como quem tenta tirar um cisco.
Chorando discretamente na copiadora, depois de desligar a máquina de revelação, o atendente da loja pegou uma câmera e tirou uma foto como se fosse a coisa mais
preciosa do mundo.
Depercebidamente, ele enxuga os olhos com o dedo como quem tenta tirar um cisco.
Chorando discretamente na copiadora, depois de desligar a máquina de revelação, o atendente da loja pegou uma câmera e tirou uma foto como se fosse a coisa mais
preciosa do mundo.
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